quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Debaixo d'agua...
rasguei meu coração à canivete
arranquei à unhas a minha própria lingua
ainda não paguei pelo que fiz
mas vou faze-lo em breve
e a minha imaginação afogou-se
junto com todo o resto
e de debaixo d'agua ascendeu-se
como se fosse meu verso
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
NÃO MERECE QUE EU TE AJUDE
VOCÊ NÃO MERECE Q EU TE
LEMBRE
SEQUER Q EU FALE DE BEM
OU DE MAL QUE SEJA
NÃO MERECE QUE EU TE
RECONHEÇA
TE ENXERGUE
TE AME
VOCÊ NÃO MERECE QUE EU
SOFRA
Q EU FIQQUE SEM SABER O
QUE FAZER
Q EU ME SINTA SÓ POR SUA
CAUSA
NÃO MERECE Q EU TE AJUDE
QUE EU TE CHAME
QUE EU TE ODEIE
QUE EU TE USE
VOCÊ NÃO MERECE SEQUER
ESTAR EM MINHAS FRASES,
MINHAS PALAVRAS
OU EM MINHA VOZ
DEPOIS ESCREVI
HOJE ENSAIEI UM MONTE DE COISA PRA TE DIZER
DEPOIS ESCREVI
E ENTÃO PENSEI
NÃO VALE À PENA
NUNCA VALEU
NÃO FOI NADA
NINGUEM PERDEU
HOJE JÁ SEI O QUE FAZER
TENTEI DE ALGUEM LEMBRAR
MAS SÓ PRECISEI TENTAR
PERCEBI QUE ESQUECI
DE ALGUEM QUE NEM MESMO CONHECI
FICO DEVERAS AGRADECIDA
Fico de veras feliz porque você me ouviu
Me observou
Se expressou
E seus segredos guardou
Espero nunca mais pensar em ti
Tanto o quanto não pensas em mim
Te faço convites que aceitas mas não virás
Me faz promessas que não cumprirás...
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
E que eu nunca mais te chame...
E que eu nunca mais te chame
seja para um chá
seja para um papo
seja para estar perto
seja por afeto...
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
Um dia transparente
E os meus olhos nunca estiveram tão cansados
E nem tão felizes
Em um dia transparente
Em que o sol reluz em meu cabelo
E meus pulos estão mais leves ...
E minha voz mais suave
A minha mente hoje está tranquila
E meu coração sem medo de
Está em meio a uma
FELICIDADE CLANDESTINA
E os planos
[E os sonhos]
E os desejos
E suspiros
Tudo se converteu positivamente
Vendo o que se pode ver
Aceitando o que se deve aceitar
Sentindo,
por que é necessário viver!
por que é necessário viver!
sábado, 3 de setembro de 2011
VOCÊ ERA TÃO FÁCIL
Você era tão fácil,
Tão disponível
Tão apaixonante
Que dava pena
Você era tão suave
Tão divertido
Tão você...
Era tão suficiente
Era tão puro
Tão singelo
Tão tudo
O perfeito ego
Eu te amaria se ainda te conhecesse
Se você ainda existisse
Se seu coração mais uma vez se partisse
Se eu não te esquecesse
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Escrevo por causa disso
Não escrevo por mim
Nem por ninguém
Escrevo para lembrar quem sou
O que gosto
Como vivo
Escrevo para poder chorar enquanto o faço
Escrevo para expressar-me sem medo
Escrevo para arquivar a maior parte de meus textos
Vivo para escrever
E escrevo por que
vivo
Encontro nisto o sentido
Das minhas escolhas
Escrevo para não ter medo de ser eu
Escrevo para não desperdiçar minha existência
Escrevo para achar que sou imortal
Escrevo para me conter
Escrevo por querer
Escrevo pra ser
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Dançando sob a lua
Não há mais DRAMA
Não há mais razão para isso
Minha alma dorme momentaneamente
E cada expressão é como um objetivo bem alcançado
Sigo com meu jeito desengonçado
Dançando com o vento
Dançando na rua
Sob a luz da lua
Com meus cabelos negros
Agora não tão longos. Mas ainda negros.
Um sorriso sem resplandecente
Deixei de ser inconsequente
Nunca fui adolescente
sábado, 27 de agosto de 2011
Palavras Fujonas
Só tenho palavras para expressar meus pensamentos
Não é exatamente a verdade
Tudo o que vivo são momentos
e minha mente foge à realidade
Não pense que escrevo pensando em ti
Escrevo para dar um grito de dor
Escrevo para fugir de mim
Sigo pelos campos
Cidades
Procurando-te
Aprendendo verdades
E busco incessantemente
Ainda não sei por quem
E enquanto o encontro
Divirto-me com alguém
Não posso ser todo mundo
Não sei ser eu em você
Sei que quando fecho os olhos
Consigo me perder
Não posso voltar atrás de minhas palavras
Quando estas me fogem ao verso
Não posso chorar por elas
Essa é a ultima vez que confesso.
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Sei que vai chorar
Todas as poesias que não fizeram pra ti
Agora vão valer
Vou apagar o brilho dos teus olhos
Sem você sequer perceber
E quando acordar
Sei que vai chorar
Pela reversão disso rezar
E então perceber
Que eu não vou voltar
Lamento por você
[Tanto o quanto lamento por mim]
O brilho de um olhar
Não deve se esvair assim
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Perdemos o interesse
As coisas simplesmente acontecem sem que as pessoas percebam o como
Perde-se o interesse
A paixão
O afeto
Perde-se o prazer
A raiva
O medo
E se perdem nos pensamentos deste
Daquele
Nos meus
Nos seus
Como se um olhar bastasse pra me alertar
E me basta
Sei o que há
Conheço isso
Já vivi assim
Já fiz pior
E a razão se perde
Perderam-se as memórias
A lembrança
A alma
A morte
A esperança.
segunda-feira, 8 de agosto de 2011
O fim de tudo
Este é o ultimo
E deve soar como uma despedida
Quero morrer
O nó em minha garganta só cresce
Incompreendida
Vou eu
Seguindo
Rumo as portas do inferno
Cada lágrima é como um grito de socorro
Um grito pela ajuda que não vem
Você só me prejudica
Não percebe o mal que me faz
Não percebe como dói
Sai
- grita - me odeia
Dói tanto viver que já desisti
Desisti de tentar
De aguentar
Todos os planos estão dando errado
Dede o primeiro de todos até agora
Nada funciona
Nada anda
Nada vive
Ah se meu choro me salvasse
Se meus gritos fossem ouvidos
Se os anjos aparecessem e solucionassem
o meu caso
Ahh, se eu não fosse louca
Interinamente desequilibrada
Pensaria eu mesma em uma solução mais
sensata
E penso;
É essa
Por um fim
Em minhas palavras.
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
Gosto de marionetes
Se não sabes o que é angústia
Vens morar comigo
Se você desconhece a dor
Deixe isso por minha conta
Quando eu te deixar assim como estou
O trabalho estará terminado
Mas que esplendido é tudo isso, ahan?!
O quão magnífico pode ser o que sente...
Não importa o quanto foi difícil
Já está feito.
Fecho os olhos
E a musica me faz levitar
E balanço como uma marionete desengonçada
E não quero abrir os olhos
Não quero deixar de flutuar
Gosto do jeito desengonçado da marionete.
domingo, 31 de julho de 2011
Tempo para falar...
E as palavras não me cumprimentam quando delas eu preciso
Minha mente flutua no vácuo
Liberto meu coração do obsoleto
Fazendo-me sentir nada
Preciso de tempo para falar
E sabedoria para ouvir
Tempos difíceis podem chegar
Entre as incertezas
Que não param de me dar
Sem mais esperanças, vou eu seguindo em frente
Sem entender o motivo
De não estar contente
Posso o tempo pensando no nada
Procurando falha
Procurando a brecha
A solução.
Meus pensamentos pesam, assim como o nó em minha garganta
Se mais chances
Sem recomeços
Sem desculpas
Mas se ao menos você admitisse o quão precisa de mim
ahh... Se eu não precisasse de ti..
domingo, 17 de julho de 2011
Não escreverei pra você...
EU NÃO VOU ESCREVER AQUELE POEMA PRA VOCÊ
NÃO ESCREVEREI NADA POR VOCÊ
NÃO FALAREI QUE VOCÊ É DOCE
QUE ME PERCO NOS TEUS BEIJOS
E ME ENCONTRO NOS TEUS OLHOS
NÃO ME COBRE PELA POESIA QUE NÃO FIZ
NÃO VOU ESCREVER PARA VOCÊ
NÃO FALAREI DO MENINO EM SEUS OLHOS
NÃO FALAREI DA SUA VOZ SUAVE
NÃO LEMBRAREI VOCÊ
EM NENHUMA PALAVRA
NEGAREI QUE VOCÊ ME FEZ BEM
NEGAREI QUE VOCÊ MOSTROU O MELHOR DE MIM
NEGAREI QUE ME AUXILIOU QUANDO EU NÃO PEDI
E AINDA NÃO ESCREVEREI PRA VOCÊ
NÃO ESCREVEREI ALGO QUE TE MENCIONE VAGAMENTE
NÃO ESCREVEREI NADA
NÃO ME PEÇA QUE TE ETERNALIZE EM UM MERO TEXTO
NÃO ME COBRE AQUELAS PALAVRAS QUE NÃO EXISTEM PARA DESCREVER
SEU SORRISO
POIS AINDA ME PERCO EM SEUS OLHOS
E ME ENCONTRO EM SEUS... NÃO ME QUESTIONE!
NÃO! NUNCA ESCREVEREI NADA PRA VOCÊ
DIGO-TE E ESPERO QUE ACREDITE
ESCREVO POR VOCÊ...
quarta-feira, 13 de julho de 2011
Fantasmas da madrugada [Reminiscências
entre delírios, meus desejos e minhas lembranças se misturam
os fantasmas do passado retornam e gritam na minha mente
tudo o que foi ensinado e repreendido
ou que foi deixado de ensinar
a confusão de conceitos, estudados, conselhos e outros
onde há alguém, há sentimento
a confusão da mente e os olhos ardidos
Esqueça todo o resto
e que o resto seja tudo o que importa
que identifique meus erros
e todos os mistakes do caminho
da palavra não dita
e da que foi dita quando não devia
das falsas desculpas, do falso arrependimento
do desejo apático de perdão
e a oração para que os fantasmas parem de gritar
se isto não chorasse tanto em minha mente eu teria uma madrugada mais tranquila
mas não! esta sempre aqui!
não me incomodo com a sua dedicação, posso ser melhor se eu quiser
posso ser pior, desde que eu queira
posso abrir meus olhos e ser você no dia em que eu quiser
já saiu do meu e do seu controle
posso ser o que eu quiser
eis um erro
acreditar que se pode tudo
quando de verás só vai até onde guiam, e por lá te jogam e deixam que apodreça junto as lágrimas do corvo
em uma tarde no parque
em que vou para casa em um dia perfeito
que eu encontre o teu corvo nas canções dele
que eu o conheça, me encante e então o esqueça
ele não liga pra mim, não me conhece
e por mais que eu queira, jamais serei a Caroline,aquela que não teme a morte
abaixo do chão, acima da tumba
foi o Lovecraft, depois do Poe a me atormentar os últimos fragmentos de meu juízo
vem Borges me devolver a razão
percebo que sou incapaz de compreender St, Agostinho ou Os belos e malditos que sejam
quero ao menos uma noite suave antes que o sol se levante
e sei que você sabe do que estou falando
o orgulho em cima do seu preconceito que não li
mas ainda assim gostei
que eu chegue a uma lugar limpo e bem iluminado
na minha máquina voadora antes que o rei mande que me matem
vou roubar a rosa da Emily e vou joga-la tumba de Ligéia
as bruxas de Macabeth vão se orgulhar quando me verem matando Desdemona sabendo de sua inocência
só para vê-la fazendo seu papel
vou parar de agonizar-me
vou me debruçar em baixo de uma árvore
desejar uma casa no sítio com grandes coelhos para brincar
e enquanto isso você me mata pelas costas antes que eu chegue lá
desejo agora que seu corpo agonize naquele rio
pintarei todas estas referências em um quadro, que guardará e conservará para sempre minhas palavras, e enquanto isso rouba-me a vida
ah Dorian, como te invejo...
se eu fizesse o que vc fez, meu coração me delataria sem precisar de gato algum
os fantasmas gritam na minha mente mesmo depois que o corvo se vai
e os fantasmas gritam
e como gritam...
referencia: obras de Poe, Lovecraft, Hemingway, S. Fitzgeralge, St. agostinho, J.L. Borges, Lou Reed, Jane Austen, Ray Bradbury, Oscar Wild e John Steinbeck e outros.
segunda-feira, 4 de julho de 2011
A mais bela das criaturas
As flores no campo
E o vento em seu sorriso
Traga o doce contagiante
Com o mais suaves dos perfumes
Você me persegue como quem se agarra a própria vida
Eu te descubro, te apoio te acolho
Ao ver o seu olhar de adeus me encho de alegria
Como pode despertar um sentimento tão sublime sem mim
Um adeus, ou um até logo
São esquecidos pela leveza dos teus lábios
Como um anjo ainda no céu
És a mais celestial das criaturas
Fique aí e me espere
Estou chegando para te buscar
Te mostrar que me importo
Vou te mostrar meus mistérios
Esperar que me perdoe
E me leve contigo para o mais belo dos campos...
E o vento em seu sorriso
Traga o doce contagiante
Com o mais suaves dos perfumes
Você me persegue como quem se agarra a própria vida
Eu te descubro, te apoio te acolho
Ao ver o seu olhar de adeus me encho de alegria
Como pode despertar um sentimento tão sublime sem mim
Um adeus, ou um até logo
São esquecidos pela leveza dos teus lábios
Como um anjo ainda no céu
És a mais celestial das criaturas
Fique aí e me espere
Estou chegando para te buscar
Te mostrar que me importo
Vou te mostrar meus mistérios
Esperar que me perdoe
E me leve contigo para o mais belo dos campos...
O homem e arte
"O Homem não para e a Arte continua a acompanhá-lo.
Novas formas de arte surgirão. Surgirá um novo homem,
mais humano, mais aberto, mais artista. (p.103)
POZENATO, Kenia. GAUER, Mauriem. Introdução à história da arte. - Porto Alegre: Mecardo Aberto, 1991.
Novas formas de arte surgirão. Surgirá um novo homem,
mais humano, mais aberto, mais artista. (p.103)
POZENATO, Kenia. GAUER, Mauriem. Introdução à história da arte. - Porto Alegre: Mecardo Aberto, 1991.
quarta-feira, 29 de junho de 2011
Metamorfoseou-se então o anjo
Metamorfoseou-se então o anjo
E disse: pagai-vos pelos males
Males a si
Males ao próximo
Males que vós não sabeis que são profanos e vertiginosos... Males
Chore pelo que não sabe
Pelo que não deve
Deixe que seus olhos molhem
Que seu lábio estremeça
Seu coração acelere
Desde que continue batendo
Ande
Se distraia
Esqueça o que ele disse
Ele é apenas um anjo transmutado
Acabou de metamorfosear-se, ainda está confuso...
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