que os pés da Helena cheios de cráfoles...
os cráfoles que enchem os pés de Helenas
várias Helenas cheias de cráfoles nos pés]
que engraçado! agora vi!
agora sim!
vi várias Helenas]
vários cráfoles
nos pés da Helena
das Helenas
os cráfoles
eu vi...
segunda-feira, 2 de julho de 2012
segunda-feira, 7 de maio de 2012
A razão do meu afeto
só quero te usar
te usar para me fazer feliz
feliz por todos os dias da minha vida
só o teu toque é uma poesia
teu cheiro, meu verso
me perco nos teus olhos
me encontro no teus beijos
você percebe
e eu confesso
no teu abraço
sinto o conforto de um mundo
e cada hora que passa
passa como um segundo
sinto saudades
até mesmo quando só penso
que não estarás por perto
pois encontrei no teu sorriso
a razão do meu afeto.
sexta-feira, 4 de maio de 2012
Epific
só vou te pedir desculpas
se o teu nascer
me fizer lembrar
como é bom sofrer
sob a luz do luar
segunda-feira, 16 de abril de 2012
Eita moço
Eita moço, se tu me desse um pedaço do teu cheiro
Vê se ao menos me dá a cor do teu cabelo
Eita moço...
Se o nosso corpo fosse capaz de acompanhar tanto desejo.
Vê se ao menos me dá a cor do teu cabelo
Eita moço...
Se o nosso corpo fosse capaz de acompanhar tanto desejo.
terça-feira, 10 de abril de 2012
Fique onde está
não posso te obrigar a falar comigo
quanto mais ser meu amigo
o que senti por ti passou faz tempo
já não estou no desalento
te adorei um dia
mas hoje tenho alguém que me faz feliz
e o amo
como há muito tempo não amo ninguém
vai além de um simples bom dia
vai além de um beijo de adeus
pois estes beijos que adorou um dia
jamais voltarão a serem teus...
domingo, 22 de janeiro de 2012
NÃO POR CASUALIDADE
Não espere me encontrar por casualidade
Pois uma vez que não confiei na sorte ela me abandonou
SOU PESSIMISTA
sou pessimista
não sei se me tornei
ou se sempre fui, mas só agora que desabrochei
não acredito no amanhã
não creio que as coisas possam melhorar
não tento mudar
não quero que mude
acredito que mudará
não é que eu tenha aversão à vida
e que só não vejo sentido nela
só não tem mais atrativos
não vejo razão para que seja vivida
vejo todos como patéticos
se preocupam com coisas tão banais
quando há situações tão mais complexas para serem pensadas
creio que os patéticos já tenham descoberto
que por mais que pensem em uma solução
não conseguirão resolve-las
pois são pessoas patéticas e pequenas
Reimbaud desejava "que eles não me enxerguem como eu a eles"
eis uma verdade
eles me veem
ou melhor
não veem
pois sou tão patética e pequena
que sou quase invisível
sou como o orvalho
sou como o vento
sou como um grão de areia
sou como um átomo
um lépton
e dentro de mim há um buraco negro
que capaz de sugar tudo
menos a minha derrota
ou a minha frustração
sou aquele ser
cujo buraco negro é falho...
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Não há mais versos
Já desgastei todos os meus sentimentos em versos
E o pior aconteceu, não há mais palavras
Não há mais versos
Não mais
Destrinchei até o que eu sonhara um dia sentir
Atei as minhas mãos
Deixei apodrecer meu coração
Dei gritos que até Deus poderia ouvir
E cada verso saiu efusivamente
Do jogo de palavras vazias
De quem já não sente
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
Não há
E não há nada como a sensação de sentir os meus olhos brilharem ao te ver no jardim
Não há nada como as borboletas vibrando dentro de mim
Não há nada como o seu olhar sem jeito ao me ver
Não há nada como o seu sorriso
Não há nada como pensar em te ter
Não há...
Não há como você vir
Não há como eu te querer
Não há como eu me tentar me esconder
Do que sinto por você
Não parece que acabei de te conhecer
Que seu olho acabou de brilhar
E meu coração de saltitar
O timbre na ta voz ecoando em meus ouvidos
E agora o seu rosto em minha memória
E agora o seu rosto em minha memória
E sinto como se fosse teu toque
Tua marca em minha história
domingo, 27 de novembro de 2011
DE BRAÇOS DADOS SEGUIREMOS
DE
BRAÇOS DADOS SEGUIREMOS
Mesmo quando o crepúsculo chegar
Não descansaremos
Gritando em uma só voz
De braços dados seguiremos!
Sem o lirismo perder
Faremos até as pedras falarem
Ouviremos os opostos murmurarem
Mas juntos e unidos vamos saber
Que nossa vitória vai acontecer
E como as ondas do mar
Suaves e fortes nos aproximaremos
Juntos e sem medo
Por esta causa lutaremos
Pois cremos na gratuidade do pensamento
Da universidade
Da educação
E do conhecimento
Não nos esqueçamos das mulheres
Que carregam em sua história sérias marcas da
opressão
Mas seguiremos todos juntos
Seus gritos não enfraquecerão
E o que queremos é uma universidade completa!
E isso não é utopia
Exigiremos sermos ouvidos e atendidos
Uma vez que vivemos numa democracia.
Onde direitos devem ser iguais
Embora pensamentos sejam diferentes
Geralmente têm-se os mesmos ideais
Por: Thaís Pereira
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Já não ouvimos a mesma música faz tempo....
já não gosto mais de você
me desculpe, mas já não escutamos a mesma musica faz um tempo
já não concordamos
já não coversamos
sabe a nossa música?!
aquela nossa musica que já não ouço faz tempo?!
me desculpe, mas já não gosto mais de você
já não lembro do teu sorriso
ou mesmo do timbre da tua voz
não foi pelas coisas que fez
ou pelas coisas que disse
já não sei pelo que foi
só sei que não, não é pelo sabor do sol nos teus lábios
não foi pela falta da autenticidade no teu ser
mas eu simplismente não posso deixar isso continuar
não pelas coisas que eu fiz
ou pelas coisas que eu disse
sei que já não gosto mais de você
e já não escuto a tua musica faz um tempo.
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Nen tão bom, nem tão ruim
“o insuportável é que não existe nada insuportável” já dizia
Rimbaud.
E que nada dura para sempre, nada é tão bom ou tão ruim que
você possa dar-se o luxo de possuir eternamente.
segunda-feira, 21 de novembro de 2011
LIKE A FOOL
um coração partido é uma das coisas mais difíceis de entender
não sei se por ironia
ou se por injustiça
mas sempre que te esqueço
alguém me faz lembra vc
a mais improvável das pessoas
chega trazendo nas palavras a lembrança
o que aconteceu?
era tudo tão lindo
tão perfeito
tão completo
ou eu era cega
e não consegui enxergar a verdade
o que você realmente sentia
e fiquei, como uma tola te esperando noite e dia
...
ALGUMAS COISAS NUNCA MUDAM
Why do things
never change?
Because
people Will never change
Why do you
need to do this?!
‘cos you
are stupid.
Why are you
so stupid?
‘cos you
need to do this.
I know that
things may never change
And the
things I feel just don’t make sense
You done everybody
fool
So, you
make me stronger, and now
I'm sick of you!
YOU ARE ALONE!
If you
don’t know what to do, look at the wall, look for yourself on the mirror
What do you
see? Did you see nothing?!
Nothing?!
Is this enough?
You are
alone, I don’t care!
WHO U ARE!
I’m afraid
I don’t
know what you are
If you are
the Death
You should
be kind
I could
know you
If you
stop crying on my mind
nothin' for you
I will not do a thing you don’t want to.
- So, do you want to feel my badly or my veneno?
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
Uma arte
Uma Arte
A arte de perder não é nenhum mistério
tantas coisas contém em si o acidente
de perdê-las, que perder não é nada sério.
Perca um pouco a cada dia. Aceite austero,
a chave perdida, a hora gasta bestamente.
A arte de perder não é nenhum mistério.
Depois perca mais rápido, com mais critério:
lugares, nomes, a escala subseqüente
da viagem não feita. Nada disso é sério.
Perdi o relógio de mamãe. Ah! E nem quero
lembrar a perda de três casas excelentes.
A arte de perder não é nenhum mistério.
Perdi duas cidades lindas. Um império
que era meu, dois rios, e mais um continente.
Tenho saudade deles. Mas não é nada sério.
Mesmo perder você ( a voz, o ar etéreo, que eu amo)
não muda nada. Pois é evidente
que a arte de perder não chega a ser um mistério
por muito que pareça (escreve) muito sério.
tantas coisas contém em si o acidente
de perdê-las, que perder não é nada sério.
Perca um pouco a cada dia. Aceite austero,
a chave perdida, a hora gasta bestamente.
A arte de perder não é nenhum mistério.
Depois perca mais rápido, com mais critério:
lugares, nomes, a escala subseqüente
da viagem não feita. Nada disso é sério.
Perdi o relógio de mamãe. Ah! E nem quero
lembrar a perda de três casas excelentes.
A arte de perder não é nenhum mistério.
Perdi duas cidades lindas. Um império
que era meu, dois rios, e mais um continente.
Tenho saudade deles. Mas não é nada sério.
Mesmo perder você ( a voz, o ar etéreo, que eu amo)
não muda nada. Pois é evidente
que a arte de perder não chega a ser um mistério
por muito que pareça (escreve) muito sério.
(Elizabeth Bishop; tradução de Paulo Henriques Brito)
terça-feira, 4 de outubro de 2011
Não como uma Dama de Ferro
Para que melhor entenda este post leia: este poema (clique aqui)
Você era minha segurança
minha proteção
minha esperança
era por você que eu acordava à cada manhã
e era com esperança de que visitasse meus sonhos que eu dormia
esperei por sua volta durante noites em claro
esperei que se arrependesse
se retratasse
e esperei
que voltasse
mas você não veio
e não virá
não espero mais
não se arrependerá
quando se foi
fez com que eu enlouquecesse
chorasse
que eu até descobrisse que havia um mundo longe de você
que eu passasse a me guiar por mim mesma
e que o pior não era te perder
no entanto
você não partiu meu coração
ou muito menos o despedaçou
meu coração morreu
isto é
não restaram cicatrizes
nem marcas
eu não sabia que ele era capaz disso
mas como uma fénix ele renasceu
mais jovem
mais potente
cheio de vida
e ansiando o novo
não sou uma dama de ferro
estou longe disso
nunca fui de gelo
posso até ter fingido
e finalizo por dizer
o inesperado aconteceu e se firmou
você me fortaleceu
logo me conquistou
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