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domingo, 22 de janeiro de 2012

NÃO POR CASUALIDADE


Não espere me encontrar por casualidade
Pois uma vez que não confiei na sorte ela me abandonou

SOU PESSIMISTA


sou pessimista
não sei se me tornei
ou se sempre fui, mas só agora que desabrochei
não acredito no amanhã
não creio que as coisas possam melhorar
não tento mudar
não quero que mude
acredito que mudará

não é que eu tenha aversão à vida
e que só não vejo sentido nela
só não tem mais atrativos
não vejo razão para que seja vivida

vejo todos como patéticos
se preocupam com coisas tão banais
quando há situações tão mais complexas para serem pensadas
creio que os patéticos já tenham descoberto
que por mais que pensem em uma solução
não conseguirão resolve-las
pois são pessoas patéticas e pequenas

Reimbaud desejava "que eles não me enxerguem como eu a eles"

eis uma verdade
eles me veem
ou melhor
não veem
pois sou tão patética e pequena
que sou quase invisível

sou como o orvalho
sou como o vento
sou como um grão de areia
sou como um átomo
um lépton

e dentro de mim há um buraco negro
que capaz de sugar tudo
menos a minha derrota
ou a minha frustração

sou aquele ser
cujo buraco negro é falho...

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Não há mais versos


Já desgastei todos os meus sentimentos em versos
E o pior aconteceu, não há mais palavras
Não há mais versos
Não mais

Destrinchei até o que eu sonhara um dia sentir
Atei as minhas mãos
Deixei apodrecer meu coração
Dei gritos que até Deus poderia ouvir

E cada verso saiu efusivamente
Do jogo de palavras vazias
De quem já não sente

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Não há



E não há nada como a sensação de sentir os meus olhos brilharem ao te ver no jardim
Não há nada como as borboletas vibrando dentro de mim
Não há nada como o seu olhar sem jeito ao me ver
Não há nada como o seu sorriso
Não há nada como pensar em te ter

Não há...
Não há como você vir
Não há como eu te querer
Não há como eu me tentar me esconder
Do que sinto por você

Não parece que acabei de te conhecer
Que seu olho acabou de brilhar
E meu coração de saltitar

O timbre na ta voz ecoando em meus ouvidos
E agora o seu rosto em minha memória
E sinto como se fosse teu toque
Tua marca em minha história

domingo, 27 de novembro de 2011

DE BRAÇOS DADOS SEGUIREMOS



DE BRAÇOS DADOS SEGUIREMOS

Mesmo quando o crepúsculo chegar
Não descansaremos
Gritando em uma só voz
De braços dados seguiremos!

Sem o lirismo perder
Faremos até as pedras falarem
Ouviremos os opostos murmurarem
Mas juntos e unidos vamos saber
Que nossa vitória vai acontecer

E como as ondas do mar
Suaves e fortes nos aproximaremos
Juntos e sem medo
Por esta causa lutaremos

Pois cremos na gratuidade do pensamento
Da universidade
Da educação
E do conhecimento

Não nos esqueçamos das mulheres
Que carregam em sua história sérias marcas da opressão
Mas seguiremos todos juntos
Seus gritos não enfraquecerão

E o que queremos é uma universidade completa!
E isso não é utopia
Exigiremos sermos ouvidos e atendidos
Uma vez que vivemos numa democracia.
Onde direitos devem ser iguais
Embora pensamentos sejam diferentes
Geralmente têm-se os mesmos ideais

Por: Thaís Pereira


sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Já não ouvimos a mesma música faz tempo....


já não gosto mais de você
me desculpe, mas já não escutamos a mesma musica faz um tempo
já não concordamos
já não coversamos

sabe a nossa música?!
aquela nossa musica que já não ouço faz tempo?!
me desculpe, mas já não gosto mais de você

já não lembro do teu sorriso
ou mesmo do timbre da tua voz

não foi pelas coisas que fez
ou pelas coisas que disse
já não sei pelo que foi

só sei que não, não é pelo sabor do sol nos teus lábios
não foi pela falta da autenticidade no teu ser

mas eu simplismente não posso deixar isso continuar
não pelas coisas que eu fiz
ou pelas coisas que eu disse


sei que já não gosto mais de você
e já não escuto a tua musica faz um tempo.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Nen tão bom, nem tão ruim


“o insuportável é que não existe nada insuportável” já dizia Rimbaud.
E que nada dura para sempre, nada é tão bom ou tão ruim que você possa dar-se o luxo de possuir eternamente.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

LIKE A FOOL


um coração partido é uma das coisas mais difíceis de entender
não sei se por ironia
ou se por injustiça
mas sempre que te esqueço
alguém me faz lembra vc
a mais improvável das pessoas
chega trazendo nas palavras a lembrança
o que aconteceu?
era tudo tão lindo
tão perfeito
tão completo
ou eu era cega
e não consegui enxergar a verdade
o que você realmente sentia
e fiquei, como uma tola  te esperando noite e dia
...

ALGUMAS COISAS NUNCA MUDAM


Why do things never change?
Because people Will never change
Why do you need to do this?!
‘cos you are stupid.
Why are you so stupid?
‘cos you need to do this.

I know that things may never change
And the things I feel just don’t make sense
You done everybody fool
So, you make me stronger, and now
I'm sick of you!

YOU ARE ALONE!


If you don’t know what to do, look at the wall, look for yourself on the mirror
What do you see? Did you see nothing?!
Nothing?! Is this enough?
You are alone, I don’t care!

WHO U ARE!


I’m afraid
I don’t know what you are
If you are the Death
You should be kind
I could know you
If you stop crying on my mind

nothin' for you


I will not do a thing you don’t want  to.
- So, do you want to feel my badly or my veneno?

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Uma arte


Uma Arte

A arte de perder não é nenhum mistério
tantas coisas contém em si o acidente
de perdê-las, que perder não é nada sério.
Perca um pouco a cada dia. Aceite austero,
a chave perdida, a hora gasta bestamente.
A arte de perder não é nenhum mistério.
Depois perca mais rápido, com mais critério:
lugares, nomes, a escala subseqüente
da viagem não feita. Nada disso é sério.
Perdi o relógio de mamãe. Ah! E nem quero
lembrar a perda de três casas excelentes.
A arte de perder não é nenhum mistério.
Perdi duas cidades lindas. Um império
que era meu, dois rios, e mais um continente.
Tenho saudade deles. Mas não é nada sério.
Mesmo perder você ( a voz, o ar etéreo, que eu amo)
não muda nada. Pois é evidente
que a arte de perder não chega a ser um mistério
por muito que pareça (escreve) muito sério.
(Elizabeth Bishop; tradução de Paulo Henriques Brito)

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Não como uma Dama de Ferro


Para que melhor entenda este post leia: este poema (clique aqui)

Você era minha segurança
minha proteção
minha esperança

era por você que eu acordava à cada manhã
e era com esperança de que visitasse meus sonhos que eu dormia

esperei por sua volta durante noites em claro
esperei que se arrependesse 
se retratasse
e esperei
que voltasse

mas você não veio
e não virá

não espero mais
não se arrependerá

quando se foi
fez com que eu enlouquecesse
chorasse
que eu até descobrisse que havia um mundo longe de você
que eu passasse a me guiar por mim mesma
e que o pior não era te perder

no entanto
você não partiu meu coração
ou muito menos o despedaçou
meu coração morreu
isto é
não restaram cicatrizes
nem marcas

eu não sabia que ele era capaz disso
mas como uma fénix ele renasceu
mais jovem
mais potente
cheio de vida
e ansiando o novo

não sou uma dama de ferro
estou longe disso
nunca fui de gelo
posso até ter fingido

e finalizo por dizer
o inesperado aconteceu e se firmou
você me fortaleceu
logo me conquistou

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Eu vibro com isso

E só por que eu vibro
quando o vento bate no teu cabelo liso
só por que meu céu e inferno é o teu sorriso
e que quando me abraça me dá tudo o que preciso
só porque eu vibro com isso...

Se você existisse



E é do prazer que desfruta a alma
No teu sorriso que encontro a calma
Quero te ter nesse momento
Poder abraçar esse sentimento

Mas se você me ouvisse
Me lesse
Me sentisse
Vivesse
Existisse

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Nos teus olhos me perdi...

E agora já não sei o que é amargura
Depois que foi embora
Só deixou tua doçura


Nos teus olhos me perdi
Mas nos teus braços me encontrei
Já não sei o que senti
Será que um dia amei?

Só um minuto

Era o amor de um minuto
Só que durou uma hora
Já chegou a despedida
Agora vai embora

E uma hora ao teu lado passou
Como uma nuvem ao vento
Fiquei de veras vislumbrada
Com tamanho sentimento

E no momento do "adeus"
No azul dos teu olhos me perdi
E agora me questiono
Como serei eu sem ti...

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Não sou esse tipo de garota


É uma pena...
Mas não sei ser uma garota de coração partido
Se eu me transformar em uma, desculpe-me
Mas Emily disse que eu o esqueceria
Então me lembrei de Sylvia que disse par eu não chorar
Logo voltei a devorar homens como o ar...