E só por que eu vibro
quando o vento bate no teu cabelo liso
só por que meu céu e inferno é o teu sorriso
e que quando me abraça me dá tudo o que preciso
só porque eu vibro com isso...
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
Se você existisse
E é do prazer que desfruta a alma
No teu sorriso que encontro a calma
Quero te ter nesse momento
Poder abraçar esse sentimento
Mas se você me ouvisse
Me lesse
Me sentisse
Vivesse
Existisse
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
Nos teus olhos me perdi...
Só um minuto
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Não sou esse tipo de garota
Lady Lazarus
I have done it again.
One year in every ten
I manage it----
A sort of walking miracle, my skin
Bright as a Nazi lampshade,
My right foot
A paperweight,
My face a featureless, fine
Jew linen.
Peel off the napkin
0 my enemy.
Do I terrify?----
The nose, the eye pits, the full set of teeth?
The sour breath
Will vanish in a day.
Soon, soon the flesh
The grave cave ate will be
At home on me
And I a smiling woman.
I am only thirty.
And like the cat I have nine times to die.
This is Number Three.
What a trash
To annihilate each decade.
What a million filaments.
The peanut-crunching crowd
Shoves in to see
Them unwrap me hand and foot
The big strip tease.
Gentlemen, ladies
These are my hands
My knees.
I may be skin and bone,
Nevertheless, I am the same, identical woman.
The first time it happened I was ten.
It was an accident.
The second time I meant
To last it out and not come back at all.
I rocked shut
As a seashell.
They had to call and call
And pick the worms off me like sticky pearls.
Dying
Is an art, like everything else,
I do it exceptionally well.
I do it so it feels like hell.
I do it so it feels real.
I guess you could say I've a call.
It's easy enough to do it in a cell.
It's easy enough to do it and stay put.
It's the theatrical
Comeback in broad day
To the same place, the same face, the same brute
Amused shout:
'A miracle!'
That knocks me out.
There is a charge
For the eyeing of my scars, there is a charge
For the hearing of my heart----
It really goes.
And there is a charge, a very large charge
For a word or a touch
Or a bit of blood
Or a piece of my hair or my clothes.
So, so, Herr Doktor.
So, Herr Enemy.
I am your opus,
I am your valuable,
The pure gold baby
That melts to a shriek.
I turn and burn.
Do not think I underestimate your great concern.
Ash, ash ---
You poke and stir.
Flesh, bone, there is nothing there----
A cake of soap,
A wedding ring,
A gold filling.
Herr God, Herr Lucifer
Beware
Beware.
Out of the ash
I rise with my red hair
And I eat men like air.
BY: SYLVIA PLATH
One year in every ten
I manage it----
A sort of walking miracle, my skin
Bright as a Nazi lampshade,
My right foot
A paperweight,
My face a featureless, fine
Jew linen.
Peel off the napkin
0 my enemy.
Do I terrify?----
The nose, the eye pits, the full set of teeth?
The sour breath
Will vanish in a day.
Soon, soon the flesh
The grave cave ate will be
At home on me
And I a smiling woman.
I am only thirty.
And like the cat I have nine times to die.
This is Number Three.
What a trash
To annihilate each decade.
What a million filaments.
The peanut-crunching crowd
Shoves in to see
Them unwrap me hand and foot
The big strip tease.
Gentlemen, ladies
These are my hands
My knees.
I may be skin and bone,
Nevertheless, I am the same, identical woman.
The first time it happened I was ten.
It was an accident.
The second time I meant
To last it out and not come back at all.
I rocked shut
As a seashell.
They had to call and call
And pick the worms off me like sticky pearls.
Dying
Is an art, like everything else,
I do it exceptionally well.
I do it so it feels like hell.
I do it so it feels real.
I guess you could say I've a call.
It's easy enough to do it in a cell.
It's easy enough to do it and stay put.
It's the theatrical
Comeback in broad day
To the same place, the same face, the same brute
Amused shout:
'A miracle!'
That knocks me out.
There is a charge
For the eyeing of my scars, there is a charge
For the hearing of my heart----
It really goes.
And there is a charge, a very large charge
For a word or a touch
Or a bit of blood
Or a piece of my hair or my clothes.
So, so, Herr Doktor.
So, Herr Enemy.
I am your opus,
I am your valuable,
The pure gold baby
That melts to a shriek.
I turn and burn.
Do not think I underestimate your great concern.
Ash, ash ---
You poke and stir.
Flesh, bone, there is nothing there----
A cake of soap,
A wedding ring,
A gold filling.
Herr God, Herr Lucifer
Beware
Beware.
Out of the ash
I rise with my red hair
And I eat men like air.
BY: SYLVIA PLATH
HEART, WE WILL FORGET HIM
Heart! We will forget him!
You and I -- tonight!
You may forget the warmth he gave --
I will forget the light!
When you have done, pray tell me
That I may straight begin!
Haste! lest while you're lagging
I remember him!
BY: EMILY DICKINSON
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Debaixo d'agua...
rasguei meu coração à canivete
arranquei à unhas a minha própria lingua
ainda não paguei pelo que fiz
mas vou faze-lo em breve
e a minha imaginação afogou-se
junto com todo o resto
e de debaixo d'agua ascendeu-se
como se fosse meu verso
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
NÃO MERECE QUE EU TE AJUDE
VOCÊ NÃO MERECE Q EU TE
LEMBRE
SEQUER Q EU FALE DE BEM
OU DE MAL QUE SEJA
NÃO MERECE QUE EU TE
RECONHEÇA
TE ENXERGUE
TE AME
VOCÊ NÃO MERECE QUE EU
SOFRA
Q EU FIQQUE SEM SABER O
QUE FAZER
Q EU ME SINTA SÓ POR SUA
CAUSA
NÃO MERECE Q EU TE AJUDE
QUE EU TE CHAME
QUE EU TE ODEIE
QUE EU TE USE
VOCÊ NÃO MERECE SEQUER
ESTAR EM MINHAS FRASES,
MINHAS PALAVRAS
OU EM MINHA VOZ
DEPOIS ESCREVI
HOJE ENSAIEI UM MONTE DE COISA PRA TE DIZER
DEPOIS ESCREVI
E ENTÃO PENSEI
NÃO VALE À PENA
NUNCA VALEU
NÃO FOI NADA
NINGUEM PERDEU
HOJE JÁ SEI O QUE FAZER
TENTEI DE ALGUEM LEMBRAR
MAS SÓ PRECISEI TENTAR
PERCEBI QUE ESQUECI
DE ALGUEM QUE NEM MESMO CONHECI
FICO DEVERAS AGRADECIDA
Fico de veras feliz porque você me ouviu
Me observou
Se expressou
E seus segredos guardou
Espero nunca mais pensar em ti
Tanto o quanto não pensas em mim
Te faço convites que aceitas mas não virás
Me faz promessas que não cumprirás...
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
E que eu nunca mais te chame...
E que eu nunca mais te chame
seja para um chá
seja para um papo
seja para estar perto
seja por afeto...
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
Um dia transparente
E os meus olhos nunca estiveram tão cansados
E nem tão felizes
Em um dia transparente
Em que o sol reluz em meu cabelo
E meus pulos estão mais leves ...
E minha voz mais suave
A minha mente hoje está tranquila
E meu coração sem medo de
Está em meio a uma
FELICIDADE CLANDESTINA
E os planos
[E os sonhos]
E os desejos
E suspiros
Tudo se converteu positivamente
Vendo o que se pode ver
Aceitando o que se deve aceitar
Sentindo,
por que é necessário viver!
por que é necessário viver!
sábado, 3 de setembro de 2011
VOCÊ ERA TÃO FÁCIL
Você era tão fácil,
Tão disponível
Tão apaixonante
Que dava pena
Você era tão suave
Tão divertido
Tão você...
Era tão suficiente
Era tão puro
Tão singelo
Tão tudo
O perfeito ego
Eu te amaria se ainda te conhecesse
Se você ainda existisse
Se seu coração mais uma vez se partisse
Se eu não te esquecesse
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
Escrevo por causa disso
Não escrevo por mim
Nem por ninguém
Escrevo para lembrar quem sou
O que gosto
Como vivo
Escrevo para poder chorar enquanto o faço
Escrevo para expressar-me sem medo
Escrevo para arquivar a maior parte de meus textos
Vivo para escrever
E escrevo por que
vivo
Encontro nisto o sentido
Das minhas escolhas
Escrevo para não ter medo de ser eu
Escrevo para não desperdiçar minha existência
Escrevo para achar que sou imortal
Escrevo para me conter
Escrevo por querer
Escrevo pra ser
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Dançando sob a lua
Não há mais DRAMA
Não há mais razão para isso
Minha alma dorme momentaneamente
E cada expressão é como um objetivo bem alcançado
Sigo com meu jeito desengonçado
Dançando com o vento
Dançando na rua
Sob a luz da lua
Com meus cabelos negros
Agora não tão longos. Mas ainda negros.
Um sorriso sem resplandecente
Deixei de ser inconsequente
Nunca fui adolescente
Assinar:
Postagens (Atom)