Hoje eu tenho segredos gritando socorro
Estão desesperados
Transbordando pelos olhos
Hoje eu tenho segredos do que não aconteceu
Guardo em sigilo porque fugi
Tenho algo que me balança a cabeça
Que me pesa os olhos
Tenho segredos que aceleram meu coração
Deixam ofegante a minha respiração
É uma corrida incessante na direção oposta à sua
É um salto
Um mergulho
Um segredo
segunda-feira, 23 de novembro de 2015
Palavras e fantasias
Sobre as cartas que eu não escrevi pra você eu só queria dizer que, todas elas e as palavras que eu não te disse estão registradas e guardadas na minha gaveta. Já as minha fantasias sobre você vou manter em segredo. Estão todas aqui, as fantasias e as palavras. Todas guardadas.
Desculpa, algumas acabaram se rasgando com o tempo, outras morreram tentado fugir.
Algumas das fantasias me assustaram bastante, quiseram escapar por entre meus lábios, correr até os teus e virarem verdade.
Mas, ufah! Consegui conter todas.
Algumas estão até bem tristes, mas vão se resolver, espero que pela noite ou pela madrugada.
O alívio que eu tenho é que estas fantasias e palavras ainda estão guardadas.
Desculpa, algumas acabaram se rasgando com o tempo, outras morreram tentado fugir.
Algumas das fantasias me assustaram bastante, quiseram escapar por entre meus lábios, correr até os teus e virarem verdade.
Mas, ufah! Consegui conter todas.
Algumas estão até bem tristes, mas vão se resolver, espero que pela noite ou pela madrugada.
O alívio que eu tenho é que estas fantasias e palavras ainda estão guardadas.
Palavras
E assim, como um murmúrio saindo dos seus lábios você diz a palavra mais importante e a faz soar como a mais vazia.
quinta-feira, 12 de novembro de 2015
Olhos vadios
Seus olhos passeiam
Deslizam do cabelo à boca
Caem!
Caem os olhos,
e,
Propositalmente,
encontram suas pernas.
Sobem os olhos serpenteando as suas curvas
Acidentalmente cruzam-se com os dela
E fogem pra longe
Querem voltar
Falar o que sentem
Mas aqueles olhos não o pertencem.
Deslizam do cabelo à boca
Caem!
Caem os olhos,
e,
Propositalmente,
encontram suas pernas.
Sobem os olhos serpenteando as suas curvas
Acidentalmente cruzam-se com os dela
E fogem pra longe
Querem voltar
Falar o que sentem
Mas aqueles olhos não o pertencem.
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