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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Eu vibro com isso

E só por que eu vibro
quando o vento bate no teu cabelo liso
só por que meu céu e inferno é o teu sorriso
e que quando me abraça me dá tudo o que preciso
só porque eu vibro com isso...

Se você existisse



E é do prazer que desfruta a alma
No teu sorriso que encontro a calma
Quero te ter nesse momento
Poder abraçar esse sentimento

Mas se você me ouvisse
Me lesse
Me sentisse
Vivesse
Existisse

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Nos teus olhos me perdi...

E agora já não sei o que é amargura
Depois que foi embora
Só deixou tua doçura


Nos teus olhos me perdi
Mas nos teus braços me encontrei
Já não sei o que senti
Será que um dia amei?

Só um minuto

Era o amor de um minuto
Só que durou uma hora
Já chegou a despedida
Agora vai embora

E uma hora ao teu lado passou
Como uma nuvem ao vento
Fiquei de veras vislumbrada
Com tamanho sentimento

E no momento do "adeus"
No azul dos teu olhos me perdi
E agora me questiono
Como serei eu sem ti...

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Não sou esse tipo de garota


É uma pena...
Mas não sei ser uma garota de coração partido
Se eu me transformar em uma, desculpe-me
Mas Emily disse que eu o esqueceria
Então me lembrei de Sylvia que disse par eu não chorar
Logo voltei a devorar homens como o ar...




Lady Lazarus

I have done it again. 
One year in every ten 
I manage it---- 

A sort of walking miracle, my skin 
Bright as a Nazi lampshade, 
My right foot 

A paperweight, 
My face a featureless, fine 
Jew linen. 

Peel off the napkin 
0 my enemy. 
Do I terrify?---- 

The nose, the eye pits, the full set of teeth? 
The sour breath 
Will vanish in a day. 

Soon, soon the flesh 
The grave cave ate will be 
At home on me 

And I a smiling woman. 
I am only thirty. 
And like the cat I have nine times to die. 

This is Number Three. 
What a trash 
To annihilate each decade. 

What a million filaments. 
The peanut-crunching crowd 
Shoves in to see 

Them unwrap me hand and foot 
The big strip tease. 
Gentlemen, ladies 

These are my hands 
My knees. 
I may be skin and bone, 

Nevertheless, I am the same, identical woman. 
The first time it happened I was ten. 
It was an accident. 

The second time I meant 
To last it out and not come back at all. 
I rocked shut 

As a seashell. 
They had to call and call 
And pick the worms off me like sticky pearls. 

Dying 
Is an art, like everything else, 
I do it exceptionally well. 

I do it so it feels like hell. 
I do it so it feels real. 
I guess you could say I've a call. 

It's easy enough to do it in a cell. 
It's easy enough to do it and stay put. 
It's the theatrical 

Comeback in broad day 
To the same place, the same face, the same brute 
Amused shout: 

'A miracle!' 
That knocks me out. 
There is a charge 

For the eyeing of my scars, there is a charge 
For the hearing of my heart---- 
It really goes. 

And there is a charge, a very large charge 
For a word or a touch 
Or a bit of blood 

Or a piece of my hair or my clothes. 
So, so, Herr Doktor. 
So, Herr Enemy. 

I am your opus, 
I am your valuable, 
The pure gold baby 

That melts to a shriek. 
I turn and burn. 
Do not think I underestimate your great concern. 

Ash, ash --- 
You poke and stir. 
Flesh, bone, there is nothing there---- 

A cake of soap, 
A wedding ring, 
A gold filling. 

Herr God, Herr Lucifer 
Beware 
Beware. 

Out of the ash
I rise with my red hair
And I eat men like air.





BY: SYLVIA PLATH

HEART, WE WILL FORGET HIM


Heart! We will forget him!
You and I -- tonight!
You may forget the warmth he gave --
I will forget the light!

When you have done, pray tell me
That I may straight begin!
Haste! lest while you're lagging
I remember him!

BY: EMILY DICKINSON

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Debaixo d'agua...


rasguei meu coração à canivete
arranquei à unhas a minha própria lingua
ainda não paguei pelo que fiz
mas vou faze-lo em breve

e  a minha imaginação afogou-se
junto com todo o resto
e de debaixo d'agua ascendeu-se
como se fosse meu verso

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

NÃO MERECE QUE EU TE AJUDE


VOCÊ NÃO MERECE Q EU TE LEMBRE
SEQUER Q EU FALE DE BEM OU DE MAL QUE SEJA
NÃO MERECE QUE EU TE RECONHEÇA
TE ENXERGUE
TE AME

VOCÊ NÃO MERECE QUE EU SOFRA
Q EU FIQQUE SEM SABER O QUE FAZER
Q EU ME SINTA SÓ POR SUA CAUSA

NÃO MERECE Q EU TE AJUDE

QUE EU TE CHAME
QUE EU TE ODEIE
QUE EU TE USE

VOCÊ NÃO MERECE SEQUER ESTAR EM MINHAS FRASES,
MINHAS PALAVRAS
OU EM MINHA VOZ


DEPOIS ESCREVI


HOJE ENSAIEI UM MONTE DE COISA PRA TE DIZER
DEPOIS ESCREVI
E ENTÃO PENSEI

NÃO VALE À PENA
NUNCA VALEU
NÃO FOI NADA
NINGUEM PERDEU

HOJE JÁ SEI O QUE FAZER
TENTEI DE ALGUEM LEMBRAR

MAS SÓ PRECISEI TENTAR
PERCEBI QUE ESQUECI
DE ALGUEM QUE NEM MESMO CONHECI

FICO DEVERAS AGRADECIDA


Fico de veras feliz porque você me ouviu
Me observou
Se expressou 
E seus segredos guardou

Espero nunca mais pensar em ti
Tanto o quanto não pensas em mim


Te faço convites que aceitas mas não virás
Me faz promessas que não cumprirás...

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

E que eu nunca mais te chame...

E que eu nunca mais te chame
seja para um chá
seja para um papo
seja para estar perto
seja por afeto...



sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Um dia transparente


E os meus olhos nunca estiveram tão cansados
E nem tão felizes
Em um dia transparente 
Em que o sol reluz em meu cabelo
E meus pulos estão mais leves ... 
E minha voz mais suave

A minha mente hoje está tranquila
E meu coração sem medo de
Está em meio a uma
FELICIDADE CLANDESTINA

E os planos
[E os sonhos]
E os desejos
E suspiros
Tudo se converteu positivamente

Vendo o que se pode ver
Aceitando o que se deve aceitar
Sentindo,
por que é necessário viver!

sábado, 3 de setembro de 2011

VOCÊ ERA TÃO FÁCIL



Você era tão fácil, 
Tão disponível
Tão apaixonante
Que dava pena

Você era tão suave
Tão divertido
Tão você...

Era tão suficiente

Era tão puro
Tão singelo
Tão tudo
O perfeito ego

Eu te amaria se ainda te conhecesse
Se você ainda existisse
Se seu coração mais uma vez se partisse
Se eu não te esquecesse

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Escrevo por causa disso


Não escrevo por mim
Nem por ninguém
Escrevo para lembrar quem sou

O que gosto
Como vivo

Escrevo para poder chorar enquanto o faço
Escrevo para expressar-me sem medo
Escrevo para arquivar a maior parte de meus textos

Vivo para escrever
E escrevo por que vivo

Encontro nisto o sentido
Das minhas escolhas

Escrevo para não ter medo de ser eu
Escrevo para não desperdiçar minha existência
Escrevo para achar que sou imortal

Escrevo para me conter
Escrevo por querer
Escrevo pra ser

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Dançando sob a lua


Meus olhos caídos revelam que o tempo já passou
Não há mais DRAMA
Não há mais razão para isso

Minha alma dorme momentaneamente
E cada expressão é como um objetivo bem alcançado

Sigo com meu jeito desengonçado
Dançando com o vento
Dançando na rua
Sob a luz da lua
Com meus cabelos negros
Agora não tão longos. Mas ainda negros.


Um sorriso sem resplandecente
Deixei de ser inconsequente
Nunca fui adolescente