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segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Não há mais versos


Já desgastei todos os meus sentimentos em versos
E o pior aconteceu, não há mais palavras
Não há mais versos
Não mais

Destrinchei até o que eu sonhara um dia sentir
Atei as minhas mãos
Deixei apodrecer meu coração
Dei gritos que até Deus poderia ouvir

E cada verso saiu efusivamente
Do jogo de palavras vazias
De quem já não sente

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Não há



E não há nada como a sensação de sentir os meus olhos brilharem ao te ver no jardim
Não há nada como as borboletas vibrando dentro de mim
Não há nada como o seu olhar sem jeito ao me ver
Não há nada como o seu sorriso
Não há nada como pensar em te ter

Não há...
Não há como você vir
Não há como eu te querer
Não há como eu me tentar me esconder
Do que sinto por você

Não parece que acabei de te conhecer
Que seu olho acabou de brilhar
E meu coração de saltitar

O timbre na ta voz ecoando em meus ouvidos
E agora o seu rosto em minha memória
E sinto como se fosse teu toque
Tua marca em minha história