Páginas

sábado, 27 de agosto de 2011

Palavras Fujonas


Só tenho palavras para expressar meus pensamentos
Não é exatamente a verdade
Tudo o que vivo são momentos
e minha mente foge à realidade


Não pense que escrevo pensando em ti
Escrevo para dar um grito de dor
Escrevo para fugir de mim

Sigo pelos campos
Cidades
Procurando-te
Aprendendo verdades

E busco incessantemente
Ainda não sei por quem
E enquanto o encontro
Divirto-me com alguém

Não posso ser todo mundo
Não sei ser eu em você
Sei que quando fecho os olhos
Consigo me perder

Não posso voltar atrás de minhas palavras
Quando estas me fogem ao verso
Não posso chorar por elas
Essa é a ultima vez que confesso.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Sei que vai chorar

Todas as poesias que não fizeram pra ti
Agora vão valer
Vou apagar o brilho dos teus olhos
Sem você sequer perceber

E quando acordar
Sei que vai chorar
Pela reversão disso rezar
E então perceber
Que eu não vou voltar

Lamento por você
[Tanto o quanto lamento por mim]
O brilho de um olhar
Não deve se esvair assim

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Perdemos o interesse


As coisas simplesmente acontecem sem que as pessoas percebam o como
Perde-se o interesse
A paixão
O afeto

Perde-se o prazer
A raiva
O medo

E se perdem nos pensamentos deste
Daquele
Nos meus
Nos seus

Como se um olhar bastasse pra me alertar
E me basta
Sei o que há
Conheço isso
Já vivi assim
Já fiz pior

E a razão se perde
Perderam-se as memórias
A lembrança

A alma
A morte
A esperança.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

O fim de tudo


Este é o ultimo
E deve soar como uma despedida

Quero morrer
O nó em minha garganta só cresce
Incompreendida
Vou eu
Seguindo
Rumo as portas do inferno

Cada lágrima é como um grito de socorro

Um grito pela ajuda que não vem


Você só me prejudica
Não percebe o mal que me faz
Não percebe como dói

Sai  - grita - me odeia

Dói tanto viver que já desisti
Desisti de tentar
De aguentar


Todos os planos estão dando errado

Dede o primeiro de todos até agora
Nada funciona
Nada anda
Nada vive


Ah se meu choro me salvasse
Se meus gritos fossem ouvidos
Se os anjos aparecessem e solucionassem o meu caso


Ahh, se eu não fosse louca

Interinamente desequilibrada
Pensaria eu mesma em uma solução mais sensata

E penso;
É essa
Por um fim
Em minhas palavras.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Gosto de marionetes


Se não sabes o que é angústia
Vens morar comigo

Se você desconhece a dor
Deixe isso por minha conta

Quando eu te deixar assim como estou
O trabalho estará terminado

Mas que esplendido é tudo isso, ahan?!
O quão magnífico pode ser o que sente...

Não importa o quanto foi difícil
Já está feito.

Fecho os olhos
E a musica me faz levitar
E balanço como uma marionete desengonçada

E não quero abrir os olhos
Não quero deixar de flutuar
Gosto do jeito desengonçado da marionete.