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terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Quando Ella chegou

Cinderella chegou em casa. 
Pouca gente sabe o que aconteceu quando ela apoiou a cabeça no travesseiro aquela noite. 
Eu ouvi falar, de uma fonte confiável, que ela chorou por horas à fio.
Eu sei que você deve estar se perguntando a razão, já que ela viveu uma noite com a qual sonhava. Mas é exatamente isso! àquela noite extraordinária  a causou uma imensa dor. 
Antes, ela era apenas uma garota, agora é outra pessoa. 
Ela descobriu o pesadelo de ter vivenciado algo que nunca seria real.  O baile não à pertencia, nem o príncipe e sequer os sentimentos.
Ela sabia que sentiu algo que jamais sentiria  novamente.
Mais tarde, ela pensou em dormir, e tentar tristemente, reviver tudo aquilo, porque valeu à pena cada segundo.


Jogo dos desentendidos

segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

BS28

Te vejo no fundo desta garrafa de cerveja
Lembro de como era e como deveria ser
Quero que seja
Quero que seja você

Estou no alto
No topo de uma montanha
Longe

Quero muito que venha
Que fique aqui comigo

Todas as discussões não fazem sentido
Preciso de você aqui

Estou bailando
Balançando
Alucinando

Onde está você que não aqui comigo?!

Simplesmente não me cabe aqui
e nem aí contigo

Preciso de um lugar
Um abraço
Um amigo. 

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Sem título 1

Fecho os olhos
Você está aqui
Sílibo as palavras.
Sem reação
Sequer
Uma
Palavra

Teu cheiro é novo
Bem como suas palavras
Seu timbre e ritmo

Deja vú

Um dia eu conheci a pessoa dos meus sonhos,
encontrei nos seus olhos um abismo.
Todos os dias parecem estar sendo revividos por nós.
Tenho acordado confusa.
As palavras não estão me cumprimentando.
Estou sem voz.
Está cada vez mais difícil falar de você.

Decidi que o melhor a fazer é não fazer nada
Assim como os ventos te trouxeram para mim
ele te levarão.


segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Um segredo

Hoje eu tenho segredos gritando socorro
Estão desesperados
Transbordando pelos olhos

Hoje eu tenho segredos do que não aconteceu
Guardo em sigilo porque fugi

Tenho algo que me balança a cabeça
Que me pesa os olhos

Tenho segredos que aceleram meu coração
Deixam  ofegante a minha respiração
É uma corrida incessante na direção oposta à sua
É um salto
Um mergulho
Um segredo


Palavras e fantasias

Sobre as cartas que eu não escrevi pra você eu só queria dizer que, todas elas e as palavras que eu não te disse estão registradas e guardadas na minha gaveta. Já as minha fantasias sobre você vou manter em segredo. Estão todas aqui, as fantasias e as palavras. Todas guardadas.
Desculpa, algumas acabaram se rasgando com o tempo, outras morreram tentado fugir.
Algumas das fantasias me assustaram bastante, quiseram escapar por entre meus lábios, correr até os teus e virarem verdade.
Mas, ufah! Consegui conter todas.
Algumas estão até bem tristes, mas vão se resolver, espero que pela noite ou pela madrugada.
O alívio que eu tenho é que estas fantasias e palavras ainda estão guardadas.

Palavras

E assim,  como um murmúrio saindo dos seus lábios você diz a palavra mais importante e a faz soar como a mais vazia.

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Olhos vadios

Seus olhos passeiam
Deslizam do cabelo à boca
Caem!
Caem os olhos,
e,
Propositalmente,
encontram suas pernas.

Sobem os olhos serpenteando as suas curvas
Acidentalmente cruzam-se com os dela
E fogem pra longe

Querem voltar
Falar o que sentem
Mas aqueles olhos não o pertencem.

quarta-feira, 28 de outubro de 2015

Sobre ser interessante...

Conhecer uma pessoa interessante é como ganhar um inesperado presente de natal ou uma visita surpresa de alguém que você ama.
Essa pessoas são capazes de trazer consigo um mundo de possibilidades, ideias e perspectivas.
É passar a ver o mundo de outra forma, é questionar os as suas próprias convicções.
Pessoas interessante são também intrigantes, é difícil mante-las por perto, pois se você mesmo fosse interessante o suficiente não precisaria delas.

terça-feira, 27 de outubro de 2015

Sobre a solidão e outras coisas...

O momento em que se tem mais receio de falar com as pessoas é quando se sente sozinho.
E o tipo com o qual as pessoas menos gostam de falar são pessoas solitárias, elas simplesmente não tem graça, são sozinhas e se são, são por alguma razão.
Mas como esperar encontrar alguém quando se tem receio de falar?
Como fazer amigos quando já se começa o jogo sozinho?
Há momentos em que as palavras transbordam de tanto que ficaram guardadas.
Se atropelam quando veem uma oportunidade de sair.
É difícil ser alguém interessante, principalmente se o próximo já é interessante o suficiente,
Ainda preciso aprender a não estar só quando eu precisar de alguém; a falar uma palavra de cada vez e a me achar interessante.

sábado, 24 de outubro de 2015

No one knows what is right

You came like an angel in disguise
and politely tried
to show me the way which was right
but I refused every single time
because I belong to the wild side.

There is not yellow brick I can pass by
Even if you show me the reason why
theres not a thing that you could do
to change the fact that I loved you.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Resquícios de Tito



Do livro: Poemas de Entressafra.

Fluxo Poético: O que será do amor?



O que será do amor?

Passamos a vida toda aprendendo que amor e necessidade de estar com o outro representam a mesma coisa. A expressão mais fiel dessa crença é o fenômeno chamado paixão. Os românticos inveterados orgulhosamente dizem estar amando, quando na verdade, estão sofrendo por antecipação, fantasiando acerca de sua enamorada ou simplesmente vislumbrando belas pernas que trafegam à sua frente e moças com sorrisos angelicais que podem ser encontradas facilmente em qualquer shopping center ou balada da cidade.


Você me fala sobre o amor platônico, o que para o senso comum é, também uma paixão, coisa de momento. O grande engano é que o amor que atribuem a Platão diz respeito, verdadeiramente, a uma das mais belas formas de amor: o amor contemplativo. É o que você sente quando assiste a um nascer do sol depois de uma madrugada de conversa com um amigo, leitura ou bebedeira (não faz diferença). Você simplesmente aprecia aquele acontecimento da natureza. Não quer pegar o sol, as nuvens, os montes e guarda-los em uma caixinha. Você deixa que eles sigam seu rumo e quando oportuno, um novo encontro poderá acontecer.


Não que o amor seja algo totalmente distinto ou desconexo do sofrimento. Quem ama sofre, claro. A fórmula vendida pela mídia de amor eterno e duradouro é uma farsa. O amor faz doer, sangrar e criar expectativas por vezes ridículas. Ele também nos torna mais livres e tolerantes. Na última semana, vi um amigo compartilhar em sua página do Facebook que o critério único para que alguém faça parte de sua vida seria o motivo de você ser necessário, insubstituível para aquela pessoa. O pior é que, em maioria, pensamos assim. Buscamos sempre uma relação de causa-efeito para sustentar nossas relações. Tornamos menos importante e interessante o que oferecemos e ressaltamos sempre aquilo que pode ser a nós ofertado, o que o outro pode ou deve – como uma imposição nossa - fazer por nós. Aí está a armadinha!


Somos ensinados a atender as falsas necessidades que criamos dentro de um pressuposto compensatório. Imaginamos sempre sermos dignos de algo para além da realidade, para além do mundano e de toda a incerteza das relações. Procuramos algo quase que divino e inabalável. Algo menor que a perfeição pode parecer imoral e indigno do que chamamos de amor.


Na crônica “O amor bom é facinho”, Ivan Martins nos esclarece: “Acho que somos ensinados a subestimar quem gosta de nós. Se a garota na mesa ao lado sorri em nossa direção, começamos a reparar nos seus defeitos. Se a pessoa fosse realmente bacana não me daria bola assim de graça. Se ela não resiste aos meus escassos encantos é uma mulher fácil – e mulheres fáceis não valem nada, certo? O nome disso, damas e cavalheiros, é baixa auto-estima: não entro em clube que me queira como sócio. É engraçado, mas dói.”


Não damos brecha ao acaso. O acaso é inimigo. A própria distração habitual que a vida nos exige, ao não buscar em excesso, é inimigo. Estamos sempre por esperar algo grandioso, avassalador. Um divisor de águas em nossas vidas.


Talvez nosso maior aprendizado e desafio sejam de conseguirmos amar e deixar que nos amem de volta.

Diário de um Tolo

Diário de um Tolo


Como um andarilho da vida, andei fazendo algumas percepções: Atentei que um amor é sempre mais um após o ultimo; Que a família tem como premissa a união, mas não é tão acolhedora; Percebi que tentamos encontrar o acabado, o pronto, o perfeito, mas findamos em nos perder nesta busca; Que quanto mais se ama a vida mais ela nos empurra pra distante; Que o sexo é a fonte do prazer “máximo”, mas não é duradouro; Que o tempo não pára pra ninguém, nós é que paramos no tempo; que a morte é desconhecida, porém, é sabida por todos; Que palavras bonitas conquistam, mas uma só mal dita faz diferença a ponto de deixar um olhar triste; Que quanto mais nos enaltecemos mais para tras ficamos; Que sozinhos não podemos salvar o mundo, porque destruí-lo é o nosso forte; Que a cada “EU TE AMO” um afago é perdido; Que chorar não é a melhor solução, mas revigora a alma; Que as decepções não são decepções e sim uma gramática da vida; Que as amizades, ah os amigos!(emocionado) as amizades são lindas como um jardim, mas não a ponto de fazer brilhar os dois olhos; Que essa nossa massa que chamamos de corpo e que o nosso “eu”, mais conhecido por alma, anda vagando solitário. Percebi, então, que todos nós temos um momento de chatice, como esse, na qual inovei em escrever.


By: Janário Moura Paz. 

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Quero beber dos teus olhos

Quero beber dos teus olhos
As lembranças de nós

Quero transpirar teu cheiro
Me jogar nos cabelos
Caminhar nos teus calos

Quero beijar tuas pernas
E admirar teus finos lábios.

Antes do fantástico

Ela é uma dessas criaturas maravilhosas que vivem em cavernas encantadas
Cercada de algo misterioso
É uma sombra que persegue os bons
Que serpenteia por entre os homens

Um desses seres maravilhosos
Com proteção que não é fácil de compreender
Que range os dentes de prazer

Eles tentam
Em corriada sem fim
Acompanhar todos os seus traços

Ela dorme e baila
Por entre seus braços.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Eu passo tempo pensando em você

I spend time thinking about you
One of the least charming men I have ever met
One of those who plays with people's heats and feelings
One of those who doesn't deserve a lady

I spend time remembering you
Your way to touch, talk and look at me

I spend time trying to figure out how to forget you
How to take you out of my mind
You, one of the least charming men I have ever met.