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segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Não há mais versos


Já desgastei todos os meus sentimentos em versos
E o pior aconteceu, não há mais palavras
Não há mais versos
Não mais

Destrinchei até o que eu sonhara um dia sentir
Atei as minhas mãos
Deixei apodrecer meu coração
Dei gritos que até Deus poderia ouvir

E cada verso saiu efusivamente
Do jogo de palavras vazias
De quem já não sente

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Não há



E não há nada como a sensação de sentir os meus olhos brilharem ao te ver no jardim
Não há nada como as borboletas vibrando dentro de mim
Não há nada como o seu olhar sem jeito ao me ver
Não há nada como o seu sorriso
Não há nada como pensar em te ter

Não há...
Não há como você vir
Não há como eu te querer
Não há como eu me tentar me esconder
Do que sinto por você

Não parece que acabei de te conhecer
Que seu olho acabou de brilhar
E meu coração de saltitar

O timbre na ta voz ecoando em meus ouvidos
E agora o seu rosto em minha memória
E sinto como se fosse teu toque
Tua marca em minha história

domingo, 27 de novembro de 2011

DE BRAÇOS DADOS SEGUIREMOS



DE BRAÇOS DADOS SEGUIREMOS

Mesmo quando o crepúsculo chegar
Não descansaremos
Gritando em uma só voz
De braços dados seguiremos!

Sem o lirismo perder
Faremos até as pedras falarem
Ouviremos os opostos murmurarem
Mas juntos e unidos vamos saber
Que nossa vitória vai acontecer

E como as ondas do mar
Suaves e fortes nos aproximaremos
Juntos e sem medo
Por esta causa lutaremos

Pois cremos na gratuidade do pensamento
Da universidade
Da educação
E do conhecimento

Não nos esqueçamos das mulheres
Que carregam em sua história sérias marcas da opressão
Mas seguiremos todos juntos
Seus gritos não enfraquecerão

E o que queremos é uma universidade completa!
E isso não é utopia
Exigiremos sermos ouvidos e atendidos
Uma vez que vivemos numa democracia.
Onde direitos devem ser iguais
Embora pensamentos sejam diferentes
Geralmente têm-se os mesmos ideais

Por: Thaís Pereira


sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Já não ouvimos a mesma música faz tempo....


já não gosto mais de você
me desculpe, mas já não escutamos a mesma musica faz um tempo
já não concordamos
já não coversamos

sabe a nossa música?!
aquela nossa musica que já não ouço faz tempo?!
me desculpe, mas já não gosto mais de você

já não lembro do teu sorriso
ou mesmo do timbre da tua voz

não foi pelas coisas que fez
ou pelas coisas que disse
já não sei pelo que foi

só sei que não, não é pelo sabor do sol nos teus lábios
não foi pela falta da autenticidade no teu ser

mas eu simplismente não posso deixar isso continuar
não pelas coisas que eu fiz
ou pelas coisas que eu disse


sei que já não gosto mais de você
e já não escuto a tua musica faz um tempo.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Nen tão bom, nem tão ruim


“o insuportável é que não existe nada insuportável” já dizia Rimbaud.
E que nada dura para sempre, nada é tão bom ou tão ruim que você possa dar-se o luxo de possuir eternamente.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

LIKE A FOOL


um coração partido é uma das coisas mais difíceis de entender
não sei se por ironia
ou se por injustiça
mas sempre que te esqueço
alguém me faz lembra vc
a mais improvável das pessoas
chega trazendo nas palavras a lembrança
o que aconteceu?
era tudo tão lindo
tão perfeito
tão completo
ou eu era cega
e não consegui enxergar a verdade
o que você realmente sentia
e fiquei, como uma tola  te esperando noite e dia
...

ALGUMAS COISAS NUNCA MUDAM


Why do things never change?
Because people Will never change
Why do you need to do this?!
‘cos you are stupid.
Why are you so stupid?
‘cos you need to do this.

I know that things may never change
And the things I feel just don’t make sense
You done everybody fool
So, you make me stronger, and now
I'm sick of you!

YOU ARE ALONE!


If you don’t know what to do, look at the wall, look for yourself on the mirror
What do you see? Did you see nothing?!
Nothing?! Is this enough?
You are alone, I don’t care!

WHO U ARE!


I’m afraid
I don’t know what you are
If you are the Death
You should be kind
I could know you
If you stop crying on my mind

nothin' for you


I will not do a thing you don’t want  to.
- So, do you want to feel my badly or my veneno?

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Uma arte


Uma Arte

A arte de perder não é nenhum mistério
tantas coisas contém em si o acidente
de perdê-las, que perder não é nada sério.
Perca um pouco a cada dia. Aceite austero,
a chave perdida, a hora gasta bestamente.
A arte de perder não é nenhum mistério.
Depois perca mais rápido, com mais critério:
lugares, nomes, a escala subseqüente
da viagem não feita. Nada disso é sério.
Perdi o relógio de mamãe. Ah! E nem quero
lembrar a perda de três casas excelentes.
A arte de perder não é nenhum mistério.
Perdi duas cidades lindas. Um império
que era meu, dois rios, e mais um continente.
Tenho saudade deles. Mas não é nada sério.
Mesmo perder você ( a voz, o ar etéreo, que eu amo)
não muda nada. Pois é evidente
que a arte de perder não chega a ser um mistério
por muito que pareça (escreve) muito sério.
(Elizabeth Bishop; tradução de Paulo Henriques Brito)

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Não como uma Dama de Ferro


Para que melhor entenda este post leia: este poema (clique aqui)

Você era minha segurança
minha proteção
minha esperança

era por você que eu acordava à cada manhã
e era com esperança de que visitasse meus sonhos que eu dormia

esperei por sua volta durante noites em claro
esperei que se arrependesse 
se retratasse
e esperei
que voltasse

mas você não veio
e não virá

não espero mais
não se arrependerá

quando se foi
fez com que eu enlouquecesse
chorasse
que eu até descobrisse que havia um mundo longe de você
que eu passasse a me guiar por mim mesma
e que o pior não era te perder

no entanto
você não partiu meu coração
ou muito menos o despedaçou
meu coração morreu
isto é
não restaram cicatrizes
nem marcas

eu não sabia que ele era capaz disso
mas como uma fénix ele renasceu
mais jovem
mais potente
cheio de vida
e ansiando o novo

não sou uma dama de ferro
estou longe disso
nunca fui de gelo
posso até ter fingido

e finalizo por dizer
o inesperado aconteceu e se firmou
você me fortaleceu
logo me conquistou

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Eu vibro com isso

E só por que eu vibro
quando o vento bate no teu cabelo liso
só por que meu céu e inferno é o teu sorriso
e que quando me abraça me dá tudo o que preciso
só porque eu vibro com isso...

Se você existisse



E é do prazer que desfruta a alma
No teu sorriso que encontro a calma
Quero te ter nesse momento
Poder abraçar esse sentimento

Mas se você me ouvisse
Me lesse
Me sentisse
Vivesse
Existisse

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Nos teus olhos me perdi...

E agora já não sei o que é amargura
Depois que foi embora
Só deixou tua doçura


Nos teus olhos me perdi
Mas nos teus braços me encontrei
Já não sei o que senti
Será que um dia amei?

Só um minuto

Era o amor de um minuto
Só que durou uma hora
Já chegou a despedida
Agora vai embora

E uma hora ao teu lado passou
Como uma nuvem ao vento
Fiquei de veras vislumbrada
Com tamanho sentimento

E no momento do "adeus"
No azul dos teu olhos me perdi
E agora me questiono
Como serei eu sem ti...

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Não sou esse tipo de garota


É uma pena...
Mas não sei ser uma garota de coração partido
Se eu me transformar em uma, desculpe-me
Mas Emily disse que eu o esqueceria
Então me lembrei de Sylvia que disse par eu não chorar
Logo voltei a devorar homens como o ar...




Lady Lazarus

I have done it again. 
One year in every ten 
I manage it---- 

A sort of walking miracle, my skin 
Bright as a Nazi lampshade, 
My right foot 

A paperweight, 
My face a featureless, fine 
Jew linen. 

Peel off the napkin 
0 my enemy. 
Do I terrify?---- 

The nose, the eye pits, the full set of teeth? 
The sour breath 
Will vanish in a day. 

Soon, soon the flesh 
The grave cave ate will be 
At home on me 

And I a smiling woman. 
I am only thirty. 
And like the cat I have nine times to die. 

This is Number Three. 
What a trash 
To annihilate each decade. 

What a million filaments. 
The peanut-crunching crowd 
Shoves in to see 

Them unwrap me hand and foot 
The big strip tease. 
Gentlemen, ladies 

These are my hands 
My knees. 
I may be skin and bone, 

Nevertheless, I am the same, identical woman. 
The first time it happened I was ten. 
It was an accident. 

The second time I meant 
To last it out and not come back at all. 
I rocked shut 

As a seashell. 
They had to call and call 
And pick the worms off me like sticky pearls. 

Dying 
Is an art, like everything else, 
I do it exceptionally well. 

I do it so it feels like hell. 
I do it so it feels real. 
I guess you could say I've a call. 

It's easy enough to do it in a cell. 
It's easy enough to do it and stay put. 
It's the theatrical 

Comeback in broad day 
To the same place, the same face, the same brute 
Amused shout: 

'A miracle!' 
That knocks me out. 
There is a charge 

For the eyeing of my scars, there is a charge 
For the hearing of my heart---- 
It really goes. 

And there is a charge, a very large charge 
For a word or a touch 
Or a bit of blood 

Or a piece of my hair or my clothes. 
So, so, Herr Doktor. 
So, Herr Enemy. 

I am your opus, 
I am your valuable, 
The pure gold baby 

That melts to a shriek. 
I turn and burn. 
Do not think I underestimate your great concern. 

Ash, ash --- 
You poke and stir. 
Flesh, bone, there is nothing there---- 

A cake of soap, 
A wedding ring, 
A gold filling. 

Herr God, Herr Lucifer 
Beware 
Beware. 

Out of the ash
I rise with my red hair
And I eat men like air.





BY: SYLVIA PLATH

HEART, WE WILL FORGET HIM


Heart! We will forget him!
You and I -- tonight!
You may forget the warmth he gave --
I will forget the light!

When you have done, pray tell me
That I may straight begin!
Haste! lest while you're lagging
I remember him!

BY: EMILY DICKINSON

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Debaixo d'agua...


rasguei meu coração à canivete
arranquei à unhas a minha própria lingua
ainda não paguei pelo que fiz
mas vou faze-lo em breve

e  a minha imaginação afogou-se
junto com todo o resto
e de debaixo d'agua ascendeu-se
como se fosse meu verso

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

NÃO MERECE QUE EU TE AJUDE


VOCÊ NÃO MERECE Q EU TE LEMBRE
SEQUER Q EU FALE DE BEM OU DE MAL QUE SEJA
NÃO MERECE QUE EU TE RECONHEÇA
TE ENXERGUE
TE AME

VOCÊ NÃO MERECE QUE EU SOFRA
Q EU FIQQUE SEM SABER O QUE FAZER
Q EU ME SINTA SÓ POR SUA CAUSA

NÃO MERECE Q EU TE AJUDE

QUE EU TE CHAME
QUE EU TE ODEIE
QUE EU TE USE

VOCÊ NÃO MERECE SEQUER ESTAR EM MINHAS FRASES,
MINHAS PALAVRAS
OU EM MINHA VOZ


DEPOIS ESCREVI


HOJE ENSAIEI UM MONTE DE COISA PRA TE DIZER
DEPOIS ESCREVI
E ENTÃO PENSEI

NÃO VALE À PENA
NUNCA VALEU
NÃO FOI NADA
NINGUEM PERDEU

HOJE JÁ SEI O QUE FAZER
TENTEI DE ALGUEM LEMBRAR

MAS SÓ PRECISEI TENTAR
PERCEBI QUE ESQUECI
DE ALGUEM QUE NEM MESMO CONHECI

FICO DEVERAS AGRADECIDA


Fico de veras feliz porque você me ouviu
Me observou
Se expressou 
E seus segredos guardou

Espero nunca mais pensar em ti
Tanto o quanto não pensas em mim


Te faço convites que aceitas mas não virás
Me faz promessas que não cumprirás...

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

E que eu nunca mais te chame...

E que eu nunca mais te chame
seja para um chá
seja para um papo
seja para estar perto
seja por afeto...



sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Um dia transparente


E os meus olhos nunca estiveram tão cansados
E nem tão felizes
Em um dia transparente 
Em que o sol reluz em meu cabelo
E meus pulos estão mais leves ... 
E minha voz mais suave

A minha mente hoje está tranquila
E meu coração sem medo de
Está em meio a uma
FELICIDADE CLANDESTINA

E os planos
[E os sonhos]
E os desejos
E suspiros
Tudo se converteu positivamente

Vendo o que se pode ver
Aceitando o que se deve aceitar
Sentindo,
por que é necessário viver!

sábado, 3 de setembro de 2011

VOCÊ ERA TÃO FÁCIL



Você era tão fácil, 
Tão disponível
Tão apaixonante
Que dava pena

Você era tão suave
Tão divertido
Tão você...

Era tão suficiente

Era tão puro
Tão singelo
Tão tudo
O perfeito ego

Eu te amaria se ainda te conhecesse
Se você ainda existisse
Se seu coração mais uma vez se partisse
Se eu não te esquecesse

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Escrevo por causa disso


Não escrevo por mim
Nem por ninguém
Escrevo para lembrar quem sou

O que gosto
Como vivo

Escrevo para poder chorar enquanto o faço
Escrevo para expressar-me sem medo
Escrevo para arquivar a maior parte de meus textos

Vivo para escrever
E escrevo por que vivo

Encontro nisto o sentido
Das minhas escolhas

Escrevo para não ter medo de ser eu
Escrevo para não desperdiçar minha existência
Escrevo para achar que sou imortal

Escrevo para me conter
Escrevo por querer
Escrevo pra ser

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Dançando sob a lua


Meus olhos caídos revelam que o tempo já passou
Não há mais DRAMA
Não há mais razão para isso

Minha alma dorme momentaneamente
E cada expressão é como um objetivo bem alcançado

Sigo com meu jeito desengonçado
Dançando com o vento
Dançando na rua
Sob a luz da lua
Com meus cabelos negros
Agora não tão longos. Mas ainda negros.


Um sorriso sem resplandecente
Deixei de ser inconsequente
Nunca fui adolescente

sábado, 27 de agosto de 2011

Palavras Fujonas


Só tenho palavras para expressar meus pensamentos
Não é exatamente a verdade
Tudo o que vivo são momentos
e minha mente foge à realidade


Não pense que escrevo pensando em ti
Escrevo para dar um grito de dor
Escrevo para fugir de mim

Sigo pelos campos
Cidades
Procurando-te
Aprendendo verdades

E busco incessantemente
Ainda não sei por quem
E enquanto o encontro
Divirto-me com alguém

Não posso ser todo mundo
Não sei ser eu em você
Sei que quando fecho os olhos
Consigo me perder

Não posso voltar atrás de minhas palavras
Quando estas me fogem ao verso
Não posso chorar por elas
Essa é a ultima vez que confesso.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Sei que vai chorar

Todas as poesias que não fizeram pra ti
Agora vão valer
Vou apagar o brilho dos teus olhos
Sem você sequer perceber

E quando acordar
Sei que vai chorar
Pela reversão disso rezar
E então perceber
Que eu não vou voltar

Lamento por você
[Tanto o quanto lamento por mim]
O brilho de um olhar
Não deve se esvair assim

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Perdemos o interesse


As coisas simplesmente acontecem sem que as pessoas percebam o como
Perde-se o interesse
A paixão
O afeto

Perde-se o prazer
A raiva
O medo

E se perdem nos pensamentos deste
Daquele
Nos meus
Nos seus

Como se um olhar bastasse pra me alertar
E me basta
Sei o que há
Conheço isso
Já vivi assim
Já fiz pior

E a razão se perde
Perderam-se as memórias
A lembrança

A alma
A morte
A esperança.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

O fim de tudo


Este é o ultimo
E deve soar como uma despedida

Quero morrer
O nó em minha garganta só cresce
Incompreendida
Vou eu
Seguindo
Rumo as portas do inferno

Cada lágrima é como um grito de socorro

Um grito pela ajuda que não vem


Você só me prejudica
Não percebe o mal que me faz
Não percebe como dói

Sai  - grita - me odeia

Dói tanto viver que já desisti
Desisti de tentar
De aguentar


Todos os planos estão dando errado

Dede o primeiro de todos até agora
Nada funciona
Nada anda
Nada vive


Ah se meu choro me salvasse
Se meus gritos fossem ouvidos
Se os anjos aparecessem e solucionassem o meu caso


Ahh, se eu não fosse louca

Interinamente desequilibrada
Pensaria eu mesma em uma solução mais sensata

E penso;
É essa
Por um fim
Em minhas palavras.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Gosto de marionetes


Se não sabes o que é angústia
Vens morar comigo

Se você desconhece a dor
Deixe isso por minha conta

Quando eu te deixar assim como estou
O trabalho estará terminado

Mas que esplendido é tudo isso, ahan?!
O quão magnífico pode ser o que sente...

Não importa o quanto foi difícil
Já está feito.

Fecho os olhos
E a musica me faz levitar
E balanço como uma marionete desengonçada

E não quero abrir os olhos
Não quero deixar de flutuar
Gosto do jeito desengonçado da marionete.

domingo, 31 de julho de 2011

Tempo para falar...


E as palavras não me cumprimentam quando delas eu preciso
Minha mente flutua no vácuo
Liberto meu coração do obsoleto
Fazendo-me sentir nada

Preciso de tempo para falar
E sabedoria para ouvir

Tempos difíceis podem chegar
Entre as incertezas
Que não param de me dar

Sem mais esperanças, vou eu seguindo em frente
Sem entender o motivo
De não estar contente

Posso o tempo pensando no nada
Procurando falha
Procurando a brecha
A solução.

Meus pensamentos pesam, assim como o nó em minha garganta
Se mais chances
Sem recomeços
Sem desculpas

Mas se ao menos você admitisse o quão precisa de mim
ahh... Se eu não precisasse de ti..

domingo, 17 de julho de 2011

Não escreverei pra você...


EU NÃO VOU ESCREVER AQUELE POEMA PRA VOCÊ
NÃO ESCREVEREI NADA POR VOCÊ

NÃO FALAREI QUE VOCÊ  É DOCE
QUE ME PERCO NOS TEUS BEIJOS
E ME ENCONTRO NOS TEUS OLHOS

NÃO ME COBRE PELA POESIA QUE NÃO FIZ
NÃO VOU ESCREVER PARA VOCÊ

NÃO FALAREI DO MENINO EM SEUS OLHOS
NÃO FALAREI DA SUA VOZ SUAVE
NÃO LEMBRAREI VOCÊ
EM NENHUMA PALAVRA

NEGAREI QUE VOCÊ ME FEZ BEM
NEGAREI QUE VOCÊ MOSTROU O MELHOR DE MIM
NEGAREI QUE ME AUXILIOU QUANDO EU NÃO PEDI

E AINDA NÃO ESCREVEREI PRA VOCÊ
NÃO ESCREVEREI ALGO QUE TE MENCIONE VAGAMENTE
NÃO ESCREVEREI NADA

NÃO ME PEÇA QUE TE ETERNALIZE EM UM MERO TEXTO
NÃO ME COBRE AQUELAS PALAVRAS QUE NÃO EXISTEM PARA DESCREVER SEU SORRISO
POIS AINDA ME PERCO EM SEUS OLHOS
E ME ENCONTRO EM SEUS... NÃO ME QUESTIONE!

NÃO! NUNCA ESCREVEREI NADA PRA VOCÊ

DIGO-TE E ESPERO QUE ACREDITE

ESCREVO POR VOCÊ...

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Fantasmas da madrugada [Reminiscências


entre delírios, meus desejos e minhas lembranças se misturam
os fantasmas do passado retornam e gritam na minha mente
tudo o que foi ensinado e repreendido
ou que foi deixado de ensinar

a confusão de conceitos, estudados, conselhos e outros
onde há alguém, há sentimento
a confusão da mente e os olhos ardidos

Esqueça todo o resto
e que o resto seja tudo o que importa
que identifique meus erros
e todos os mistakes do caminho
da palavra não dita
e da que foi dita quando não devia

das falsas desculpas, do falso arrependimento
do desejo apático de perdão
e a oração para que os fantasmas parem de gritar

se isto não chorasse tanto em minha mente eu teria uma madrugada mais tranquila
mas não! esta sempre aqui!
não me incomodo com a sua dedicação, posso ser melhor se eu quiser
posso ser pior, desde que eu queira

posso abrir meus olhos e ser você no dia em que eu quiser
já saiu do meu e do seu controle

posso ser o que eu quiser
eis um erro
acreditar que se pode tudo
quando de verás só vai até onde guiam, e por lá te jogam e deixam que apodreça junto as lágrimas do corvo

em uma tarde no parque
em que vou para casa em um  dia perfeito

que eu encontre o teu corvo nas canções dele
que eu o conheça, me encante e então o esqueça
ele não liga pra mim, não me conhece
e por mais que eu queira, jamais serei a Caroline,aquela que não teme a morte

abaixo do chão, acima da tumba
foi o Lovecraft, depois do Poe a me atormentar os últimos fragmentos de meu juízo
vem Borges me devolver a razão
percebo que sou incapaz de compreender St, Agostinho ou Os belos e malditos que sejam

quero ao menos uma noite suave antes que o sol se levante
e sei que você sabe do que estou falando

o orgulho em cima do seu preconceito que não li
mas ainda assim gostei

que eu chegue a uma lugar limpo e bem iluminado
na minha máquina voadora antes que o rei mande que me matem

vou roubar a rosa da Emily e vou joga-la tumba de Ligéia

as bruxas de Macabeth vão se orgulhar  quando me verem matando Desdemona sabendo de sua inocência
só para vê-la fazendo seu papel

vou parar de agonizar-me
vou me debruçar em baixo de uma árvore
desejar uma casa no sítio com grandes coelhos para brincar
e enquanto isso você me mata pelas costas antes que eu chegue lá
 desejo agora que seu corpo agonize naquele rio

pintarei todas estas referências em um quadro, que guardará e conservará para sempre minhas palavras, e enquanto isso rouba-me a vida
ah Dorian, como te invejo...

se eu fizesse o que vc fez, meu coração me delataria sem precisar de gato algum
os fantasmas gritam na minha mente mesmo depois que o corvo se vai
e os fantasmas gritam
e como gritam...





referencia: obras de Poe, Lovecraft, Hemingway, S. Fitzgeralge, St. agostinho, J.L. Borges, Lou Reed, Jane Austen, Ray Bradbury, Oscar Wild e John Steinbeck e outros.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

A mais bela das criaturas

As flores no campo
E o vento em seu sorriso
Traga o doce contagiante
Com o mais suaves dos perfumes

Você me persegue como quem se agarra a própria vida
Eu te descubro, te apoio te acolho

Ao ver o seu olhar de adeus me encho de alegria
Como pode despertar um sentimento tão sublime sem mim
Um adeus, ou um até logo
São esquecidos pela leveza dos teus lábios

Como um anjo ainda no céu
És a mais celestial das criaturas

Fique aí e me espere
Estou chegando para te buscar
Te  mostrar que me importo

Vou te mostrar meus mistérios
Esperar que me perdoe
E me leve contigo para o mais belo dos campos...

O homem e arte

"O Homem não para e a Arte continua a acompanhá-lo.
Novas formas de arte surgirão. Surgirá um novo homem,
mais humano, mais aberto, mais artista. (p.103)

POZENATO, Kenia. GAUER, Mauriem. Introdução à história da arte. - Porto Alegre: Mecardo Aberto, 1991.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Metamorfoseou-se então o anjo

Metamorfoseou-se então o anjo
E disse: pagai-vos pelos males
Males a si
Males ao próximo
Males que vós não sabeis que são profanos e vertiginosos... Males

Chore pelo que não sabe
Pelo que não deve

Deixe que seus olhos molhem
Que seu lábio estremeça
Seu coração acelere

Desde que continue batendo

Ande
Se distraia
Esqueça o que ele disse
Ele é apenas um anjo transmutado

Acabou de metamorfosear-se, ainda está confuso...